AS RELAÇÕES DE PODER EXISTENTES EM NAÇÃO CRIOULA, DE AGUALUSA

Autores

  • Andrelize Conceição da Silva Calheiros Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar as relações de poder na obra Nação crioula: a correspondência secreta de Fradique Mendes, de José Eduardo Agualusa. A fim de compreender como os mecanismos de poder manifestam-se nos diferentes segmentos sociais, serão utilizadas como base as teorias de Michel Foucault e Pierre Bourdieu. A análise centrar-se-á em duas formas de poder específicas: o suplício/ violência e as verdades/ poder simbólico. A primeira será examinada em comparação com a personagem machadiana Prudêncio, para demonstrar como os sistemas de dominação estão em todos os indivíduos; a segunda será analisada por meio das divergências ideológicas entre os grupos sociais de Luanda.  Com isso, pretende-se demonstrar qual é a forma de dominação predominante na sociedade.

 

DOI: 10.5935/1984-6614.20200015

Biografia do Autor

Andrelize Conceição da Silva Calheiros, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Mestranda em Estudos Literários pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro - FFP.

Referências

AGUALUSA, J. Nação crioula: a correspondências secretas de Fradique Mendes. Rio de Janeiro: Gryphus, 2001.

ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Escala Educacional, 2012.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S.A., 1989.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

_____. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.

SGARBI, A. Poder, competência, força, violência. In: _____. Teoria do direito: primeiras lições. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007, p.53-59.

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Publicado

2020-07-03

Edição

Seção

O sujeito em sociedade